A doença do sono ou tripanossomíse africana é uma enfermidade causada por um parasita que afeta tanto o homem quanto animais é causada por dois organismos: o Tripanosoma bruceri rhodesiense(típico do leste e sul africano) e o Tripanosoma bruceri gambiense(comum no oeste e centro africano). O rhodesiense provoca a forma mais grave da doença. A doença é endêmica em certas regiões da África, cobrindo cerca de 36 países e 60 milhões de pessoas. Estima-se que haja menos de 100 mil infectados, no entanto. Nos últimos anos os números de infectados se reduziu sensivelmente.
Após a pessoa ser picada por uma mosca infectada, os parasitas se multiplicam no sangue e nos lifonodos. Os parasitas então invadem o sistema nervoso central (inicialmente com rhodesiense e posteriormente com gambiense), onde produzem os sintomas típicos da doença do sono.
Um inchaço vermelho e dolorido se desenvolve no local da picada, parecido com o mal de Chagas. A partir deste local de inoculação, os parasitas invadem o fluxo sangüíneo, causando episódios de febre, dor de cabeça, sudorese e o aumento generalizado dos linfonodos.
Os parasitas invadem o cérebro, causando as primeiras alterações no comportamento, como medo e alterações no humor, seguido de dor de cabeça e fraqueza. O paciente pode desenvolver miocardite simultaneamente. A morte pode ocorrer dentro de 6 meses por insuficiência cardíaca ou por infecção se o paciente foi infectado com rhodesiense. Pode levar mais de 2 anos para que a infecção por gambiense apresente sintomas de infecção no sistema nervoso central. Os pacientes infectados com gambiense desenvolvem sonolência durante o dia e insônia à noite. O sono torna-se incontrolável à medida que a doença progride até que o paciente tenha perda de consciência.
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