terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O QUE É FISH



 





FISH é a abreviação de “Fluorescent in situ hybridization” (hibridação in situ fluorescente) que define uma técnica pela qual se realiza o acoplamento (hibridação) de duas fitas de DNA complementares, em lâminas para microscopia. Esta técnica permite identificar, ao microscópio, a presença, ausência, quantidade ou localização de segmentos cromossômicos específicos, através de sondas de DNA marcadas com fluorocromos.

Estudo associa tabagismo ao risco de câncer de intestino

Os resultados de um novo estudo americano aumentam as evidências de que, entre todos os malefícios associados ao tabagismo, há o maior risco de desenvolver o câncer colorretal – tumores que afetam as paredes do intestino grosso e o reto. Liderada pelo médico Michael J. Thun, um dos vice-presidentes da Sociedade Americana do Câncer, a pesquisa "oferece mais uma razão para não fumar, ou para parar o mais rápido possível".

Acompanhando, entre os anos de 1992 e 2005, quase 185 mil pessoas com idades entre 50 e 74 anos, os pesquisadores notaram que aqueles que fumavam por mais de 40 anos, ou que não haviam parado antes de completar 40 anos de idade, tinham de 30% a 50% maior risco de desenvolver câncer de intestino ou de reto. E os resultados se davam mesmo considerando outros 13 potenciais fatores de risco para esses tumores.

Embora outros estudos anteriores já demonstrassem um maior risco em fumantes de longo-prazo, este é o primeiro a considerar a triagem e todos os fatores de riscos associados à doença, como consumo de álcool, sedentarismo e ingestão de carnes vermelhas. "Essas descobertas contribuem para a evidência recentemente revisada pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) em outubro", disse o pesquisador. "A IARC atualizou as evidências de que fumar causa câncer colorretal, de "limitado" para "suficiente".

Outros cânceres associados ao tabagismo, segundo a Agência, são: da cavidade oral, faringe, nasofaringe, cavidade nasal e seios paranasais, laringe, pulmão, esôfago (de células escamosas e adenocarcinoma), estômago, fígado, pâncreas, rins (de células renais e carcinoma de células de transição), bexiga e trato urinário inferior, uterino, de cervix, e leucemia mieloide.








http://boasaude.uol.com.br/news/index.cfm?news_id=8396&mode=browse

Alteração de cromossomos pode causar câncer


WASHINGTON (AFP) - Uma anormalidade cromossômica, a aneuploidia, pode causar câncer, dizem pesquisadores americanos num estudo publicado nesta segunda-feira, confirmando o que os cientistas suspeitavam.

Dado que virtualmente todos os cânceres humanos mostram um número anormal de cromossomos, os cientistas "já acreditavam que as mutações genéticas que possibilitam a separação errônea de cromossomos durante a divisão celular são causa do desenvolvimento de tumores", afirmam pesquisadores, em comunicado.


"Usando uma combinação de modelos novos e padrão para o estudo do câncer humano, conseguimos provar que a aneuploidia causa câncer, assim como elucidar o mecanismo pelo qual o faz", diz o biólogo e diretor do estudo, Jan van Deursen, da Mayo Clinic.


Em estudos realizados em ratos, os cientistas descobriram que uma célula é menos capaz de eliminar tumores se houver uma mitose incompleta - processo mediante o qual o material genético é duplicado com precisão, gerando dois novos conjuntos de cromossomos iguais ao original; cariocinese - que resulta em desalhamento ou separação assimétrica, com a célula perdendo um cromossomo.


"A célula perde, então, a capacidade de eliminar tumores, como parte do sistema inmunológico", disse o porta-voz da Mayo Clinic , Bob Nellis.


Segundo ele, "é como perder o programa antivírus de seu computador".


A probabilidade de que um cromossomo defeituoso cause câncer depende da história familiar ou genética do indivíduo, assim como do tipo de câncer, acrescentou.


Entre os tipos de câncer que o estudo atribui à aneuplodia estão o de cólon e o do tecido do sistema linfático.


http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/091207/saude/eua_sa__de_c__ncer

OSTEOPOROSE


O que é osteoporose?

Osteoporose é a doença óssea metabólica mais freqüente, sendo a fratura a sua manifestação clínica. É definida patologicamente como "diminuição absoluta da quantidade de osso e desestruturação da sua microarquitetura levando a um estado de fragilidade em que podem ocorrer fraturas após traumas mínimos". É considerada um grave problema de saúde pública, sendo uma das mais importantes doenças associadas com o envelhecimento.
A fratura de femur é a consequência mais dramática da osteoporose. Cerca de 15% a 20% dos pacientes com fratura de quadril morrem devido à fratura ou suas complicações durante a cirurgia, ou mais tarde por embolia ou problemas cardiopulmonares em um período de 3 meses e 1/3 do total de fraturados morrerão em 6 meses. Os restantes, em sua maioria, ficam com graus variáveis de incapacidade.
O remodelamento ósseo é um processo contínuo de retirada de osso para o sangue e formação de osso novo, ocupando 20 a 30% do esqueleto a cada momento. Através do remodelamento, o tecido ósseo substitui células velhas por novas (o que ocorre em todos tecidos) e o organismo pode dispor de elementos importantes que são armazenados nos ossos, como o cálcio.

Os osteoclastos são as células responsáveis pela reabsorção durante o remodelamento.

No início de cada ciclo de remodelamento os osteoclastos escavam o osso, formando lacunas na sua superfície e cavidades no seu interior. Após cerca de duas semanas os osteoclastos são deslocados pelos osteoblastos que em um período aproximado de três meses preenchem a área absorvida com osso novo.

Até aproximadamente 30 anos de idade a quantidade de osso reabsorvido e reposto é igual. A partir daí, inicia-se um lento balanço negativo que vai provocar, ao final de cada ativação das unidades de remodelamento, discreta perda de massa óssea. Inicia-se, portanto, um lento processo de perda de massa óssea relacionada com a idade - osteoporose senil - no qual, ao longo de suas vidas, as mulheres perderão cerca de 35% de osso cortical (fêmur, por exemplo) e 50% de osso trabecular (vértebras), enquanto os homens perderão 2/3 desta quantidade.

Além desta fase lenta de perda de massa óssea, as mulheres têm um período transitório de perda rápida de osso no qual a queda de estrógenos circulantes, que ocorre desde a pré-menopausa, desempenha papel importante. O período transitório de perda rápida pode se manter por 4 a 8 anos, nos quais a perda óssea chega até a 2% ao ano. O osso trabecular é metabolicamente mais ativo e mais responsivo às alterações do funcionamento do organismo o que pode explicar porque, neste tipo de osso, a perda óssea inicia-se, em ambos sexos, na terceira década e a massa total de osso declina 6 a 8% a cada 10 anos. Também a resposta à queda estrogênica é mais intensa, havendo grande aceleração do remodelamento ósseo e perda de 5 a 10% de massa óssea ao ano em 40% das mulheres - osteoporose da pós-menopausa.

Observam-se, portanto, dois padrões distintos de alterações no funcionamento das unidades de remodelamento que levarão à osteoporose. Um é lento e dependente da idade - osteoporose senil - e relacionado com defeito na formação óssea; os osteoclastos produzem lacunas de profundidade normal ou até menores, mas os osteoblastos são incapazes de preenchê-las completamente.

Já as modificações que ocorrem com a queda de estrógenos levam a um remodelamento onde há maior número de osteoclastos e cada um produz uma cavidade mais profunda; também há aumento da atividade dos osteoblastos que tentam corrigir o defeito mas não conseguem, caracterizando o remodelamento acelerado onde a atividade de reabsorção é maior e, no final de cada ciclo, haverá um declínio significativo de massa óssea - osteoporose da pós-menopausa.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A arte da gentileza









Acabei de ler um livro chamado "A Arte da Gentileza", escrito pelo psicoterapeuta Piero Ferruci. O prefácio é do Dalai Lama, que diz ser a gentileza um manancial que gera outras qualidade positivas.







Vale a pena ter consideração pelas pessoas, porque a nossa felicidade está completamente, visceralmente, ligada à felicidade dos outros. Quando a sociedade sofre, nós também sofremos. Quando abrigamos em nossos corações e mentes qualquer grau de hostilidade, isto causa um grande sofrimento. Por isso jamais podemos prescindir da gentileza e da compaixão.

 





Quando você trata as pessoas com respeito e consideração, você tem uma grande vantagem: a comunicação se torna mais fácil. Com isso, você vai gerar um ambiente amistoso, onde não há necessidade de esconder o que estamos sentindo ou o que fazemos. Você automaticamente vai afastar os sentimentos de medo, dúvida, insegurança e as pessoas vão achar mais fácil confiar em você.







Temos certeza de que cultivar estados mentais positivos como gentileza e compaixão melhora sua saúde psicológica e consequentemente fará você se sentir mais feliz.







A primeira qualidade sem a qual não é possível ser gentil é a honestidade. Jamais poderá existir gentileza onde as pessoas têm máscaras e são fantasmas. É preciso que todos tenham uma porção de qualidades. Vamos citar algumas: calor humano, perdão, confiança, total atenção, empatia, humildade, paciência, generosidade, respeito, flexibilidade, lealdade, gratidão.







Isso tudo faz parte da lista, mas não podemos esquecer do mais importante, a alegria. Não levar muito a sério as contradições dos absurdos da vida e saber com elas cultivar o bom humor. Qualquer um que possui esta qualidade está livre dos excessos emocionais e dos dramalhões dos cotidianos.







Se o mundo fosse mais gentil, viveríamos muito melhor. O grande remédio universal para todos os males é a gentileza. Os indivíduos só podem se sentir bem se puderem ser capazes de cuidar um dos outros, de amar um aos outros. Com isso nossos relacionamentos vão sempre melhorar e também vamos nos sentir mais felizes quando agirmos melhor.









www.hermespardini.com.br

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Câncer de Pulmão


O cigarro é a principal causa de câncer de pulmão, sendo que a sua letalidade é altíssima, mata 85% dos pacientes e apenas 15% dos casos podem ser diagnosticados precocemente. Outro aspecto de extrema importância é que o cigarro prejudica, e muito, quem não fuma. Os fumantes passivos também estão propícios a terem câncer de pulmão, os dados mostram que 25% a 46% das mulheres que morrem de câncer de pulmão e 13 a 37% dos homens que morrem da mesma doença não são fumantes, mas adquiriram a doença com a convivência com fumantes. Além do câncer de pulmão, outras doenças são causadas pelo cigarro, como câncer de colo uterino, o câncer de laringe, de boca, de pâncreas, bexiga, esôfago, estômago e rim. O tabaco também pode ser associado ao infarto e às doenças vasculares, como o derrame cerebral. As pesquisas demonstram também que o fumo é a causa principal de bronquites crônicas e enfisemas pulmonares. Como se não bastasse, em mulheres grávidas, o cigarro causa partos prematuros e o nascimento de crianças com peso abaixo do normal.
O foto abaixo representa a Arte do Cariri:

terça-feira, 24 de novembro de 2009

TESTE DO PEZINHO

Você sabe para que é feito o Teste do Pezinho?




                                                                                                           


Teste do Pezinho é a forma mais comum de se referir aos exames de laboratório que fazem parte da Triagem Neonatal. O exame passou a ser assim chamado porque a coleta do sangue é feita na parte lateral do calcanhar do recém-nascido. Na verdade, não é um único exame, mas um conjunto de exames desenvolvidos para identificar, dentro da população aparentemente saudável, bebês que possam apresentar doenças genéticas e infecciosas congênitas que geralmente não se manifestam ao nascimento, mas que necessitam ser tratadas precocemente, para impedir complicações e sequelas.





A triagem neonatal é considerada, no mundo todo, uma das ações preventivas mais importantes dentro da Pediatria. No Brasil, o Ministério da Saúde criou em 2001 o Programa Nacional de Triagem Neonatal por meio de uma portaria que torna obrigatória a realização da triagem de quatro doenças (fenilcetonúria, fibrose cística, hipotireoidismo congênito e anemia falciforme) em todas as crianças nascidas em território nacional. O programa já está em funcionamento em alguns estados e está em fase de implantação em outros. Existe um número maior de doenças que podem ser incluídas, além daquelas determinadas pelo Ministério da Saúde, e cujos exames são oferecidos por laboratórios privados. A decisão sobre quantas e quais serão investigadas deve ser tomada pelo médico da criança, juntamente com a família.





O momento ideal para a realização da coleta de sangue é entre 3 e 7 dias de vida. Antes de três dias, o bebê ainda não se alimentou o suficiente para que as alterações possam ser detectadas pelo exame. Após uma semana de vida, algumas das alterações causadas pelas doenças podem já ter se manifestado, tornando-se, às vezes, irreversíveis.



É importante lembrar que qualquer anormalidade encontrada no Teste do Pezinho deve ser confirmada por outros exames, a serem solicitados pelo pediatra. Os testes de triagem não são considerados definitivos para o diagnóstico.



Dra. Letícia Leão

Médica Pediatra
Geneticista