Os resultados de um novo estudo americano aumentam as evidências de que, entre todos os malefícios associados ao tabagismo, há o maior risco de desenvolver o câncer colorretal – tumores que afetam as paredes do intestino grosso e o reto. Liderada pelo médico Michael J. Thun, um dos vice-presidentes da Sociedade Americana do Câncer, a pesquisa "oferece mais uma razão para não fumar, ou para parar o mais rápido possível".
Acompanhando, entre os anos de 1992 e 2005, quase 185 mil pessoas com idades entre 50 e 74 anos, os pesquisadores notaram que aqueles que fumavam por mais de 40 anos, ou que não haviam parado antes de completar 40 anos de idade, tinham de 30% a 50% maior risco de desenvolver câncer de intestino ou de reto. E os resultados se davam mesmo considerando outros 13 potenciais fatores de risco para esses tumores.
Embora outros estudos anteriores já demonstrassem um maior risco em fumantes de longo-prazo, este é o primeiro a considerar a triagem e todos os fatores de riscos associados à doença, como consumo de álcool, sedentarismo e ingestão de carnes vermelhas. "Essas descobertas contribuem para a evidência recentemente revisada pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) em outubro", disse o pesquisador. "A IARC atualizou as evidências de que fumar causa câncer colorretal, de "limitado" para "suficiente".
Outros cânceres associados ao tabagismo, segundo a Agência, são: da cavidade oral, faringe, nasofaringe, cavidade nasal e seios paranasais, laringe, pulmão, esôfago (de células escamosas e adenocarcinoma), estômago, fígado, pâncreas, rins (de células renais e carcinoma de células de transição), bexiga e trato urinário inferior, uterino, de cervix, e leucemia mieloide.
http://boasaude.uol.com.br/news/index.cfm?news_id=8396&mode=browse
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