quarta-feira, 30 de setembro de 2009

terça-feira, 29 de setembro de 2009





















IMUNOHISTOQUÍMICA







O QUE É:



É o estudo por meio de anticorpos específicos na tentativa de se determinar a origem de certas neoplasias e / ou seus prognósticos, dentre outras coisas (ver mais adiante).



Preparos / Requisitos: que tenha biópsia com laudo morfológico anterior que justifique o pedido.



Prazo médio para liberação dos resultados: 07 dias úteis.



As técnicas de imuno-histoquímica (IHQ) detectam moléculas (antígenos) teciduais, sendo de grande valor nos diagnósticos anátomo-patológicos e na investigação científica. O mecanismo básico é o reconhecimento do antígeno por um anticorpo (Ac primário) associado a diversos tipos de processos de visualização. Atualmente há disponibilidade de grande número de anticorpos para uso em tecidos fixados em formol e incluídos em blocos parafina, permitindo o estudo de blocos arquivados por longos períodos.



A técnica de IHQ mais usada é a indireta, associada ao complexo avidina-biotina-enzima. O complexo é formado pela ligação de uma molécula de (strept) avidina com várias de biotina associadas a uma enzima (peroxidase ou fosfatase alcalina), que tem como função a conversão de um cromógeno incolor em um produto final que pode conferir diversas cores aos antígenos teciduais marcados. As cores mais comuns são a castanha (peroxidase + diaminobenzidina-DAB) e a vermelha (fosfatase alcalina + fast red).



AS PRINCIPAIS INDICAÇÕES SÃO:



Definição da histogênese (origem) de neoplasias morfologicamente indiferenciadas.



Ex: carcinoma X linfoma X sarcoma



Imunofenotipagem de neoplasias já classificadas pela morfologia.



Ex: linfomas de linfócitos B ou T



Identificar produtos de síntese das células neoplásicas, especialmente tumores endócrinos.



Ex: tumor carcinóide, adenoma hipofisário, carcinoma medular da tireóide





Pesquisa de marcadores prognósticos.



Ex: Ag de proliferação celular (PCNA, Ki67...), receptores hormonais, fatores de angiogêmese





Auxílio na diferenciação entre neoplasias e estados reacionais em linfonodos e baço.



Ex: linfomas X linfadenopatias reacionais





Detecção de antígenos de agentes infecciosos.



Ex: vírus, bactérias, H.pylori, P. carinii



http://www.hermespardini.com.br/

Lei Antifumo ajuda a reduzir ataques do coração


Estudos realizados pelas universidades norte-americanas da Califórnia, São Francisco e Kansas sugerem que a Lei Antifumo, que proíbe o consumo de tabaco em lugares públicos pode reduzir em 17% os índices de ataque do coração e, depois de um ano de aprovação, os números podem apresentar uma queda ainda maior, de 26%.


De acordo com os pesquisadores, a redução acontece já que o fumo passivo é quase tão perigoso quanto o tabagismo ativo. De acordo com as pesquisas, só de não ficar exposto a fumaça, as pessoas já apresentam uma queda no risco de desenvolver problemas que levam ao ataque do coração.


Para evidenciar o quanto o tabagismo passivo pode prejudicar a saúde da população e ainda aumentar consideravelmente os índices de ataques do coração, os cientistas citaram os principais riscos que o contato com o tabaco sugere. São estes:


- Deixa o sangue mais espesso e propenso a coagulação


- Endurece as artérias


Diminui o bom colesterol (HDL)


- Estimula a inflamação


- Aumenta o risco de ataque do coração


- Aumenta os danos dos radicais livres


- Aumenta o risco de arritmia cardíaca


- Aumenta a resistência à insulina

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

sábado, 26 de setembro de 2009

ESQUISTOSSOMOSE





O que é?



Infecção causada por verme parasita da classe Trematoda. Ocorre em diversas partes do mundo de forma não controlada (endêmica). Nestes locais o número de pessoas com esta parasitose se mantém mais ou menos constante. Os parasitas desta classe são cinco, e variam como agente causador da infecção conforme a região do mundo. No nosso país a esquistossomose é causada pelo Schistossoma mansoni. O principal hospedeiro e reservatório do parasita é o homem sendo a partir de suas excretas (fezes e urina) que os ovos são disseminados na natureza. Possui ainda um hospedeiro intermediário que são os caramujos, caracóis ou lesmas, onde os ovos passam a forma larvária (cercária). Esta última dispersa principalmente em águas não tratadas, como lagos, infecta o homem pela pele causando uma inflamação da mesma. Já no homem o parasita se desenvolve e se aloja nas veias do intestino e fígado causando obstrução das mesmas, sendo esta a causa da maioria dos sintomas da doença que pode ser crônica e levar a morte.



Como se adquire?



Os ovos eliminados pela urina e fezes dos homens contaminados evoluem para larvas na água, estas se alojam e desenvolvem em caramujos. Estes últimos liberam a larva adulta, que ao permanecer na água contaminam o homem. No sistema venoso humano os parasitas se desenvolvem até atingir de 1 a 2 cm de comprimento, se reproduzem e eliminam ovos. O desenvolvimento do parasita no homem leva aproximadamente 6 semanas (período de incubação), quando atinge a forma adulta e reprodutora já no seu habitat final, o sistema venoso. A liberação de ovos pelo homem pode permanecer por muitos anos.




http://www.abcdasaude.com.br/

A GENTE





















O que é próstata?



Próstata é uma glândula sexual masculina que se localiza abaixo da bexiga, em frente ao reto, e dentro da qual passa a uretra, o canal da urina. Tem o tamanho aproximado de uma noz e produz um líquido espesso que nutre os espermatozóides e faz parte do sêmen, o fluido liberado pelo pênis durante a ejaculação. À medida que o homem envelhece, a próstata aumenta de tamanho, causando desconforto urinário. Quando se torna maior e mais rígida, é necessário acompanhamento médico, pois tanto pode haver uma hiperplasia benigna (HPB) como um processo canceroso.



Quais os sintomas de problemas na próstata?



Sintomas como diminuição do fluxo urinário, fato descontínuo e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga após a micção; necessidade freqüente de urinar (especialmente à noite), indicam que a próstata está pressionando a uretra, o que pode causar problemas na bexiga e nos rins.



Que exames devem ser feitos?



Exame físico

Exame de urina

Exame de sangue. Se o urologista achar conveniente, solicitará

Teste de PSA

Toque retal

Exame de ultra-som

Biópsia prostática.

O que é teste de PSA?



PSA é um ingrediente do sêmen produzido pela próstata que aparece em taxas normais de sangue. O teste do antígeno prostático (PSA) é um exame de sangue, feito em laboratório, que mede essa quantidade. Se o resultado mostrar que está acima do normal, isso significa que está havendo alterações na glândula e o médico poderá recomendar outros exames para determinar a melhor forma de tratamento. As taxas normais são:



2.5 mg/ml para homens entre 40-50 anos

até 4.0 mg/ml para homens entre 50-60 anos.

O nível de PSA maior que 4.0mg/ml pode indicar câncer de próstata.

Quando o homem deve começar a fazer o exame de PSA?



Antes dos 40 anos - caso apresente algum sintoma

A partir dos 40 anos - caso tenha história de câncer de próstata na família

A partir dos 50 anos - anualmente, mesmo sem sintomas.

Homens que já fizeram cirurgia de esvaziamento da próstata devem continuar a fazer o exame de PSA anualmente, pois os problemas podem voltar a parecer.



O câncer de próstata é fatal?



O tumor maligno na próstata, se for detectado no início, pode ser curado por cirurgia ou tratamento de radiação. Portanto, não deixe de fazer seus exames de rotina para prevenir-se contra surpresas desagradáveis.





Editora responsável: Dra. Elisabete Almeida - drabetty@lincx.com.br

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

vacina contra hepatite B



Hepatite B

A vacina contra a hepatite B consiste de subunidades viróticas do HbsAg produzidas em células de leveduras (recombinante). Esta vacina não tem nenhum componente do plasma humano e portanto não há risco de transmitir nenhuma doença causada por derivados do sangue. A vacina está indicada para pessoas de todas as idades com o objetivo de prevenir a infecção causada por todos os subtipos conhecidos do vírus da hepatite B.                                  

Teste de vacina contra Aids reduz pela primeira vez risco de infecção



Uma vacina experimental contra a Aids diminuiu, pela primeira vez, o risco de infecção pelo vírus HIV, afirmam cientistas.

A vacina - uma combinação de duas vacinas experimentais já testadas - foi administrada a 16 mil voluntários na Tailândia, no maior teste já realizado com uma vacina contra a Aids.

Os pesquisadores concluíram que a vacina reduziu em quase um terço o risco de contrair o vírus HIV, que provoca a doença.

O resultado está sendo visto como um avanço científico significativo, mas uma vacina global ainda está distante.

O estudo foi realizado pelo Exército americano com o governo da Tailândia e durou sete anos. Todos os voluntários - homens e mulheres com idades entre 18 e 30 anos - não eram portadores do HIV e viviam em algumas das regiões mais afetadas da Tailândia.

As vacinas combinadas para a produção desta já haviam sido testadas, sem sucesso.

Metade dos voluntários recebeu a vacina e a outra metade recebeu um placebo. Todos receberam aconselhamento sobre prevenção do vírus HIV.

Entre os voluntários que receberam a vacina, o risco de infecção pelo HIV foi 31,2% menor do que entre os que tomaram o placebo.

"O resultado é extremamente encorajador. Os números são baixos e a diferença pode se dever à sorte, mas a conclusão é a primeira notícia positiva no campo de vacinas contra a Aids em uma década", disse Richard Horton, editor da revista médica Lancet.

Ao todo, 125 pessoas foram contaminadas durante os testes, 74 no grupo dos que tomaram placebo, e 51 no grupo dos que tomaram vacinas.

"Nós devemos ser cautelosos, mas ter esperança. A descoberta precisa ser replicada e investigada urgentemente", afirmou Horton.

A cautela também foi apontada por outros especialistas em HIV, como Robin Shattock, da St George's University, de Londres.

"Ela (a vacina) só é ativa contra as cepas (do vírus) prevalecentes na Tailândia - então, não é amplamente ativa em outras partes do mundo - e uma redução de cerca de 30% não é grande o suficiente para realizarmos um teste ainda maior", diz ele.

"A grande significância aqui é que devemos analisar em detalhes esses indivíduos que foram protegidos ou infectados e ver por que a resposta imunológica protegeu alguns dos indivíduos. Se pudermos entender isso, estaremos a caminho de tentar desenvolver vacinas que sejam mais amplamente efetivas."

O resultado foi comemorado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo programa conjunto da ONU para a Aids (UN/Aids).

Segundo eles, os resultados "são caracterizados como modestamente protetores. Mas... trouxeram nova esperança no campo de pesquisa de vacinas contra a Aids".

http://noticias.br.msn.com/mundo/artigo-bbc.aspx?cp-documentid=21881020

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Estudo sugere que álcool pode proteger cérebro em caso de lesões causadas por acidentes

Pessoas que sofrem uma lesão cerebral traumática em um acidente de carro ou outro incidente têm mais chances de sobreviver se tiverem consumido bebidas alcoólicas pouco antes do evento, segundo estudo publicado esta semana no periódico Archives of Surgery. De acordo com os autores, a descoberta é intrigante, visto que o consumo de álcool é um dos principais causadores de acidentes de trânsito, e os resultados sugerem que dar álcool aos pacientes com lesão cerebral pode melhorar seus resultados.

Avaliando mais de 38 mil pessoas que sofreram trauma cerebral de moderado a grave no período entre 2000 e 2005 – 38% dos quais tinham presença de álcool no organismo na chegada ao hospital – os pesquisadores do Centro Médico Cedars-Sinai, nos EUA, descobriram que "aqueles com álcool em seu sistema parecem ter uma leve vantagem na sobrevivência, comparados com aqueles sem álcool em seu sistema".
Os resultados indicaram que, comparados às pessoas que não tinham bebido antes do acidente, aqueles que tinham bebido eram mais jovens (média de 37 anos, contra 44 anos dos outros) e tinham lesões menos graves. Esses pacientes que haviam bebido passaram menos tempo na unidade de tratamento intensivo e tiveram menos mortes do que os outros – 7,7%, contra 9,7% daqueles que não haviam bebido. Porém os "bebedores" apresentavam maior taxa de complicações.
Os autores ainda não sabem exatamente como o álcool pode proteger o cérebro após um trauma. Uma das hipóteses é que o álcool pode diminuir a resposta inflamatória do organismo à lesão. "Há ainda a necessidade de mais estudos sobre os mecanismos dessa associação que encontramos antes que possamos considerar isso como uma opção de tratamento", concluiu o pesquisador Ali Salim, líder do estudo.



http://boasaude.uol.com.br/news/index.cfm?news_id=8294&mode=browse

Doença do Sono

A doença do sono ou tripanossomíse africana é uma enfermidade causada por um parasita que afeta tanto o homem quanto animais é causada por dois organismos: o Tripanosoma bruceri rhodesiense(típico do leste e sul africano) e o Tripanosoma bruceri gambiense(comum no oeste e centro africano). O rhodesiense provoca a forma mais grave da doença. A doença é endêmica em certas regiões da África, cobrindo cerca de 36 países e 60 milhões de pessoas. Estima-se que haja menos de 100 mil infectados, no entanto. Nos últimos anos os números de infectados se reduziu sensivelmente.



Após a pessoa ser picada por uma mosca infectada, os parasitas se multiplicam no sangue e nos lifonodos. Os parasitas então invadem o sistema nervoso central (inicialmente com rhodesiense e posteriormente com gambiense), onde produzem os sintomas típicos da doença do sono.


Um inchaço vermelho e dolorido se desenvolve no local da picada, parecido com o mal de Chagas. A partir deste local de inoculação, os parasitas invadem o fluxo sangüíneo, causando episódios de febre, dor de cabeça, sudorese e o aumento generalizado dos linfonodos.


Os parasitas invadem o cérebro, causando as primeiras alterações no comportamento, como medo e alterações no humor, seguido de dor de cabeça e fraqueza. O paciente pode desenvolver miocardite simultaneamente. A morte pode ocorrer dentro de 6 meses por insuficiência cardíaca ou por infecção se o paciente foi infectado com rhodesiense. Pode levar mais de 2 anos para que a infecção por gambiense apresente sintomas de infecção no sistema nervoso central. Os pacientes infectados com gambiense desenvolvem sonolência durante o dia e insônia à noite. O sono torna-se incontrolável à medida que a doença progride até que o paciente tenha perda de consciência.






terça-feira, 22 de setembro de 2009

PAUSA PARA MEDITAÇÃO


TRICOMONÍASE






Diferentemente das outras doenças sexualmente transmissíveis a tricomoníase não é causada por vírus ou bactéria e sim por um parasita. O parasita da tricomoníase pode estar presente na vagina por anos sem causar sintomas. Sinais e sintomas Quando ocorrem os sintomas típicos em mulheres incluem coceira e queimação vaginal, secreção vaginal amarelo-esverdeada, dor ou queimação ao urinar. A relação sexual pode ser dolorosa. Em homens, os sintomas incluem coceira leve e irritação no pênis, dor durante a relação sexual e desconforto ao urinar. Homens que tem tricomoníase geralmente não sentem nenhum sintoma. Eles podem infectar suas parceiras sem saber. A tricomoníase é diagnosticada pelo exame do fluido vaginal ao microscópio.



Tratamento



O medicamento metronidazol por via oral é usado para tratar a tricomoníase. Se você for mulher, não tome este medicamento nos primeiros 3 meses de gestação. Evite beber bebidas alcóolicas 24 horas antes, durante e 24 horas após tomar o metronidazol. Essa combinação provoca vômitos, tonturas e dor de cabeça. Os parceiros sexuais da pessoa infectada também precisam também ser tratados, para evitar que a pessoa se reinfecte novamente e que outras pessoas sejam contaminadas.




Infecções Parasitárias Crônicas Ligadas a Exames



Durante o curso de uma infecção cônica o tipo de resposta imune pode sofrer modificações e a imunossupressão e os efeitos imunopatológicos são exames comuns.


O desenvolvimento da imunidade é um processo complexo que surge das interações de muitos tipos celulares diferentes, em um determinado período de tempo. Os efeitos freqüentemente são locais e muitos tipos celulares que secretam diferentes mediadores podem estar presentes nos locais de rejeições imunes.

Em termos muitos genéricos, os anticorpos são mais eficazes contra os parasitas extracelulares, como aqueles que parasitam o sangue, os fluidos teciduais, ou o intestino. Os anticorpos como contra as formas livres bloqueiam sua capacidade para invadir novas células, mas as resposta mediadas por células impedem o desenvolvimento da fase hepática dos hepatócitos.

Anticorpos e cítocinas, produzidos especificamente em resposta aos antígenos parasitários potencializam as atividades antiparasitárias de todas estas células efetoras. Entretanto, os macrófagos teciduais, monócitos e granulócitos, possuem alguma atividade intrínseca antes mesmo da potencialização. A porta de entrada do para o parasita é, obviamente, importante; por exemplo:

- As Cercárias de Schistosoma mansoni penetram através da pele-a depilação de mocrófagos, neutrófilos e eosinófilos.

Na esquistossomíase Lepatosplínica predominam as manifestações decorrentes da hipertensão porta. Há tendência a leucopenia e plaquetopenia. As desordens da coagulação sanguínea incluem tempo de protrombina anormal e atividades fibrínolítica aumentada.

A redução de albuminas séricas é atribuída tanto á síntese deficiente com a diluição, por aumentos do volume de plasma. As gamaglobulinas estão aumentadas.

Na forma hepatosplinica descompensada a quadro clínico é caracterizado por sua gravidade: a grande tendência ás hemorragias, asate, edemas.

Células importantes na resposta por infecções helmínticas:

A IGE e a eosinòfilia são características marcantes da resposta imune às infecções helmínticas e dependem de citocinas secretadas elas celular Ta2. Entretanto a contribuição relativa das subpopulações Ta1 e Ta2 no desenvolvimento da imunidade a estes parasitas ainda é incerta.

Referências Bibliográficas: livro de Imunologia-Roitt
                                         livro de Parasitologia-Rey

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

TESTE DE TUNEL









(ÍNDICE DE FRAGMENTAÇÃO DE DNA ESPERMÁTICO)







É conhecido que a qualidade dos espermatozóides tem papel crucial no sucesso da reprodução humana, tanto para o processo natural quanto para técnicas de reprodução assistida. Os parâmetros de quantidade, motilidade e morfologia dos espermatozóides são avaliados na análise do espermograma. Entretanto, recentemente foi comprovado que o Índice de Fragmentação de DNA Espermático (IFDE) também influencia na qualidade dos espermatozóides. O Índice não pode ser avaliado na análise do espermograma, mas pode ser avaliado pelo teste de TUNEL. Indivíduos com os parâmetros de espermograma alterados têm maior IFDE que indivíduos sem alteração no espermograma e mesmo individuos com parâmetros normais no espermograma podem apresentar alto IFDE, o que pode ser a causa de uma infertilidade não diagnosticada. Para a reprodução humana assistida, é interessante testar a integridade do DNA de homens inférteis, a fim de melhorar as chances de sucesso da técnica a ser empregada. Agentes oxidantes como as vitaminas C e E podem ser utilizados no tratamento de homens com fragilidade espermática, assim como o método de obtenção de espermatozóides não fragilizados por biópsia testicular. Sabe-se que toxinas ambientais e industriais, fatores genéticos, stress oxidativo e tabagismo estão entre as causas de fragilidade espermática e, portanto, de infertilidade.





http://www.hermespardini.com.br/

Objetivo da Faculdade Leão Sampaio.



domingo, 20 de setembro de 2009

REFLEXÃO


LEGAL












Gostando ou não, a maior parte das pessoas cria, subconscientemente, estereótipos para indivíduos de etnias diferentes da sua. Uma nova pesquisa encontrou uma ligação entre esse desvio implícito (inconsciente) e o efeito “outra-raça” – que implica reconhecimento de rostos de traços físicos semelhantes aos nossos com mais precisão e facilidade do que identificamos características diversas. No estudo, os caucasianos diminuíram tal desvio implícito em relação aos negros, depois de aprender a “individualizar” rostos dessa etnia – atribuindo nome e uma história às pessoas, tornou-se mais fácil evitar os conceitos pré-concebidos. Apenas depois de aprender a separar rostos de outras raças poderemos “começar a quebrar esses estereótipos”, acredita principal autora do estudo, Sophie Lebrecht.



Escrito por blogdamentecerebro

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Câncer de Pâncreas é um dos mais agressivos

O câncer de pâncreas, que matou na segunda-feira (14) o ator americano Patrick Swayze, é conhecido por sua extrema agressividade. “Entre os tumores sólidos (termo usado para diferenciar de outros tipos, como o linfático e a leucemia), o de pâncreas é com certeza um dos dois ou três mais agressivos”, diz Felipe José Fernández Coimbra, diretor do departamento de cirurgia abdominal do Hospital A.C. Camargo.
O pâncreas é uma glândula do aparelho digestivo localizada na parte superior do abdome, atrás do estômago, colada ao duodeno. É a responsável pela produção de enzimas atuantes na digestão dos alimentos e pela produção da insulina. É dividido em três partes: a cabeça (lado direito); o corpo (centro) e a cauda (à esquerda). “Quando o tumor é na cabeça do pâncreas, os sintomas costumam ser mais precoces”, diz o especialista. “Quando é no corpo ou na cauda, são mais tardios.”
O maior problema é justamente o diagnóstico tardio. Um dos sinais da doença é dor abdominal superior. Mas ela pode irradiar para a região lombar, confundindo com problemas de coluna. Pior: a dor em si já indica que os nervos ao redor do pâncreas foram atingidos, explica Antonio Carlos Buzaid, diretor-geral do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês. “A dor, portanto, já indica incurabilidade.” Os sintomas incluem emagrecimento e, no caso dos tumores de cabeça do pâncreas, icterícia – coloração amarela da pele e dos olhos, causada por obstrução biliar.
A incidência da doença entre pessoas de 40 a 50 anos de idade é de 10 para 100 mil habitantes. Dos 80 aos 85 anos, a incidência é dez vezes maior (116 para 100 mil). Os fatores de risco são tabagismo, obesidade, pancreatite crônica, histórico familiar, diabetes, consumo crônico de álcool e algumas síndromes genéticas (como a síndrome de Lynch e a síndrome do melanoma familiar). Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) indicam que, no Brasil, o câncer de pâncreas representa 2% de todos os tipos de câncer e é responsável por 4% do total de mortes por câncer.
Nos Estados Unidos, de 30 mil a 40 mil pessoas são diagnosticadas com a doença a cada ano. No Brasil, aproximadamente 10 mil.

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1305545-5603,00-ATE+DOS+QUE+TEM+CANCER+DE+PANCREAS+RESISTEM+ANOS+APOS+TRATAMENTO.html

terça-feira, 15 de setembro de 2009

CIÊNCIA





Eficácia comprovada da imunização materna contra Influenza para a mãe e o lactente
A infecção da gestante pelo vírus Influenza tem sido associada a aumento do risco de hospitalização materna, malformação fetal e outras patologias graves. A infecção em lactentes frequentemente leva a hospitalização precoce e predispõe a pneumonia bacteriana e otite média. A mortalidade em crianças é mais frequente em lactentes menores de 6 meses.
A imunização de gestantes tem sido recomendada nos Estados Unidos desde 2005, mostrando total segurança. A vacina contra Influenza não é licenciada para uso em menores de 6 meses.
Este estudo foi realizado em Bangladesh, com 340 mulheres no terceiro trimestre de gestação, randomizado, prospectivo, controlado e duplo-cego. O grupo controle recebeu a vacina contra Pneumococo 23-valente e o grupo de estudo recebeu a vacina inativada contra Influenza. As mães foram entrevistadas semanalmente, acompanhando possíveis doenças respiratórias febris na mãe e no bebê, até 24 semanas após o parto. Foram investigados casos respiratórios febris na mãe e no bebê e os lactentes enfermos foram testados para os antígenos Influenza.
Os lactentes de mães vacinadas contra o Influenza apresentaram menos casos de Influenza, confirmados em laboratório, do que o grupo controle (6 contra 16 casos). A eficácia vacinal foi de 63%. Doenças respiratórias ocorreram em 110 crianças do grupo Influenza e em 153 do grupo controle. Houve redução de 29% dos casos respiratórios febris e de 42% das visitas médicas no grupo de estudo. Entre as mães, houve redução de 36% nos casos de doença respiratória febril.
A vacinação contra o vírus Influenza em gestantes é uma estratégia eficaz de proteção para a mãe e o lactente.
Zaman K., Roy E., Arifeen S. E., et al. Effectiveness of Maternal Influenza Immunization in Mothers and Infants. N Engl J Med 2008;359,1555-64.
Assessoria Médica
Outubro/2008

domingo, 13 de setembro de 2009

PENSE, PARE E REFLITA

SAÚDE DA CRIANÇA




Crescimento e desenvolvimento
Os termos crescimento e desenvolvimento têm sido usados erroneamente como sinônimos. Crescimento é o aumento na estrutura do corpo, tendo em vista a multiplicação e aumento do tamanho das células. Desenvolvimento é o aumento da capacidade do indivíduo na realização de funções cada vez mais complexas.
Fases iniciais
Crescimento intra-uterino: vai da concepção ao nascimento, sendo essa fase caracterizada como de grande intensidade. A altura média de um recém-nascido de "tempo certo" é de cerca de 50 cm. Ela, normalmente, aumenta 50% no primeiro ano de vida (uma criança de 1 ano tem cerca de 75 cm) e vai atingir 1 metro por volta de 4 anos de idade.
A fase intermediária, que é a segunda infância (5 aos 7 anos), representa o período de equilíbrio e crescimento, pois o peso mantém-se praticamente estável, enquanto a estatura aumenta de forma moderada.
A fase acelerada após o primeiro ano de vida dá-se na fase da adolescência, quando modificações em diversas partes do organismo e transformações psicológicas e sociais são de suma importância para a formação do homem adulto. No início dessa fase o crescimento se acelera até atingir um ponto máximo em torno dos 12 / 13 anos para as meninas e dos 15 anos para os meninos. Depois, a velocidade do crescimento declina rapidamente até os vinte anos.



A doença de Crohn é uma doença crónica inflamatória intestinal, que atinge geralmente o íleo e o cólon (mas pode afectar qualquer parte do tracto gastrointestinal). Muitos danos são causados por células imunológicas que atacam uma ou mais partes dos tecidos do tubo digestivo, mas não há certeza de etiologia autoimune. Os sintomas e tratamentos dependem do doente, mas é comum haver dor abdominal, diarreia, perda de peso e febre. Actualmente não há cura para esta doença, no entanto os tratamentos permitem alívio dos sintomas e melhoria de qualidade de vida.
A doença de Crohn é uma das principais doenças inflamatórias intestinais. A outra é a colite ulcerosa, que difere em vários detalhes. Muitos acreditam que a doença de Crohn e a Colite ulcerosa são duas manifestações extA doença existe no mundo todo, porem com grandes variações regionais de prevalência. É mais comum na raça branca, sendo mais frequente na Inglaterra, EUA e países escandinavos. Nos EUA, é mais comum nos judeus do que nos não-judeus. Ocorre em qualquer idade, sendo mais prevalente de 20 a 40 anos e ligeiramente mais comum no sexo feminino. Estudos epidemiológicos bem conduzidos mostram aumento de sua incidência nos últimos anos, o que não pode ser atribuído apenas ao aprimoramento dos meios de diagnóstico. A prevalência da doença nos EUA é de 7 casos por 100.000 indivíduos, na Europa, na África do Sul e na Austrália a prevalência encontra-se em torno de 0,9-3,1 casos por 100.000 indivíduos, e na América do Sul e na Ásia a prevalência encontra-se em torno de 0,5-0,8 casos por 100.000 indivíduos.remas de um mesma patologia intestinal subjacente

sábado, 12 de setembro de 2009




A citologia cérvico-vaginal ou exame de Papanicolaou é apenas um teste de rastreamento do câncer de colo, embora seja um componente crítico na sua detecção. Este teste apresenta uma baixa taxa de erro, porém chega a ser significante. Os clínicos devem ficar atentos ao falso senso de segurança gerado por um resultado negativo.
Os resultados negativos não garantem a ausência de câncer cervical e o exame não substitui os cuidados clínicos. O médico deve decidir como seguir ou tratar o paciente de acordo com os achados clínicos e o grau de risco da doença As lesões visíveis e suspeitas devem ser biopsiadas e os sintomas clínicos não devem ser ignorados mesmo se o resultado do exame for absolutamente normal.
Na verdade, a citologia cérvico-vaginal é comprovadamente eficaz no seu papel de reduzir a mortalidade associada ao câncer cervical. Não foi inventado até hoje outro teste que seja capaz de erradicar o câncer embora se saiba que este não é perfeito. É virtualmente impossível evitar os diagnósticos falso-negativos, mesmo porque 10% dos cânceres cervicais são indetectáveis
Infelizmente algumas mulheres irão desenvolver a doença embora tenham se submetido sistematicamente ao teste de rastreamento. Entretanto muitas destas mulheres podem ter passado por processos inadequados de rastreamento e o exame citológico pode não ter sido adequadamente examinado.
Existem alguns cuidados que podem ajudar a prevenir este desenrolar trágico. Primeiramente e talvez o mais importante é que todas as mulheres devem se submeter a exames citológicos regulares, mesmo possuindo uma longa história pregressa de exames normais. As mulheres devem ser informadas que o teste apresenta falhas.
Elas devem possuir pelo menos três testes consecutivos anuais, satisfatórios e negativos antes de passarem para a etapa de acompanhamento de acordo com critérios clínicos adotados por seu médico. Pacientes de alto risco, incluindo aquelas que apresentam múltiplas infecções e processos reativos e;ou inflamatórios acentuados devem ser acompanhados mais de perto.
Todas as mulheres com resultados anormais devem ter acompanhamento médico, mesmo se esta anormalidade compreender as “atipias de significado indeterminado” (ASCUS E AGUS). É de grande importância que as lesões suspeitas sejam biopsiadas e os sintomas suspeitos investigados, mesmo se o exame for negativo.

Inflamação




A inflamação ou processo inflamatório é uma resposta dos organismos vivos homeotérmicos a uma agressão sofrida. Entende-se como agressão qualquer processo capaz de causar lesão celular ou tecidual. Esta resposta padrão é comum a vários tipos de tecidos e é mediada por diversas substâncias produzidas pelas células danificadas e células do sistema imunitário que se encontram eventualmente nas proximidades da lesão.

INFLAMAÇÃO AGUDA

A inflamação aguda pode ter quatro tipos de evolução:
1.Resolução:quando a lesão é pequena, ao se eliminar o agressor, tudo volta à normalidade;como por exemplo um pequeno traumatismo da mucosa bucal; após horas, nada resta da lesão ou da inflamação.
2.Cicatrização:quando há destruição de tecido o dano será reparado, sendo a área lesada substituída por uma cicatriz; como por exemplo, uma queimadura na pele.
3.Formação de abscesso:quando agentes piogênicos se instalam na profundidade dos tecidos, uma 'Espinha",por exemplo.


4.Progressão para inflamação Crônica:isso ocorre quando o agente inflamatório não é eliminado pelo processo inflamatório agudo.

INFLAMAÇÃO CRÔNICA

As inflamações crônicas diferem das agudas pela sua longa duração e pela ausência ou pouca evidência dos quatro sinais cardinais da inflamação.A inflamação crônica é a soma das reações do organismo como consequência da persistência do agente agressor(biológico,físico,químico,imunológico, que não é eliminado pelos mecanismo da inflamação aguda.
A proporção relativa dos componentes das inflamações crônicas varia muito com o agente e com a resposta do hospedeiro, o que permite classificar as inflamações crônicas em:
1.Inflamação crônicas especificas:quando os elementos da reação se dispõem formando acúmulos de limites mais ou menos precisos é chamados de granulomas.as células predominantes são macrófagos e o processo é pouco vascularizado.O termo "especifica" se origina do conceito de que a moforlogia e a disposiçaõ dos diferentes componentes do granuloma são suficientes para surgir a etiologia da lesão.
2. Inflamações crônicas inespecificas:quando a disposição dos diferentes elementos das reações não sugere a sua etiologia.a reaçâo é feita por exudato inflamatório,rico em células linfomononucleares,proliferação de vasos neoformados e de tecidos conjuntivos fibroso.Estes componentes são os elementos constituintes da maioria das inflamações crônicas, não permitindo nenhuma suspeita da etiologia do processo.
As inflamações crônicas podem ainda ser classificadas em imunológicas, dependendo na sua patogenia.


quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Úlcera

A úlcera é uma forma de inflamação caracterizada pela perda de tecido em uma superfície da pele ou das mucosas.No caso da úlcera gástrica ou duodenal , a destruição é feita pelo ácido produzido pelo estômago.A úlcera, como próprio nome diz, é uma ulceração (ou erosão) o epitélio, como se fosse uma grande afta.



No alto à esquerda visualiza-se um
corte microscópico de uma úlcera onde
a porção roxa mais escura representa a
mucosa que está interrompida . Abaixo à
direita vê-se uma radiografia demonstrando
o local da úlcera. Ao centro, a representação
da úlcera propriamente dita. No caso uma
úlcera gástrica.






As úlceras podem ser causadas por:

  1. Agentes irritante tais como AINEs;
  2. Desequilíbrio entre a acidez do suco gástrico e a barreira mucosa;
  3. Presença da bactéria Helicobacter pylori (H.pylori).

Sintomas:

A gastrite se manifesta com sintomas como queimação, azia, dor na "boca do estômago", náuseas, empanzinamento e eructações (arrotos).

Complicações das úlceras:

Hemorragia: O sangramento de uma úlcera pode ocorrer tanto no estômago como no duodeno sendo algumas vezes o primeiro sinal de suas existência. O sangramento pode ser lento causando uma anemia crônica e fadiga constante. Ou rápida podendo levar o paciente a Ter vômitos enegrecidos como "borra de café" ou evacuações enegrecidas e fétidas. ( o sangue sofre digestão e sua aparência torna-se enegrecida)
Perfuração: Quando as úlceras não são tratadas , o suco digestivo e ácido gástrico pode literalmente corroer a parede do estômago ou duodeno levando a uma perfuração. Derramamento abrupto de suco digestivo com ácido e alimento pode levar a uma dor intensa, aguda com necessidade de cirurgia de emergência pela presença de uma peritonite.
Obstrução: A presença da inflamação crônica de uma úlcera pode causar um inchaço local e cicatrização levando a diminuição do espaço por onde o alimento passa. Este fenômeno leva o paciente a ter vômitos tardios ( vomita conteúdo do almoço do dia anterior) e emagrecimento.

Como as úlceras são diagnósticadas?

Sem dúvida atualmente o exame mais indicado é a endoscopia digestiva. Este constitui na inserção de um fino tubo, com uma luz na sua extremidade, através da boca até o esôfago, estômago e finalmente duodeno. É realizada com o uso de medicações sedativas . Durante o exame podem ser realizadas biópsias. A biópsia não causa qualquer dor ou desconforto e geralmente é do tamanho de uma cabeça de fósforo.


A imensa maioria das úlceras são tratadas através de medicamentos. Quando são necessários múltiplos tratamentos sem sucesso ou existem complicações como sangramento constante, perfuração ou obstrução , a cirurugia é cogitada.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

TRASPLANTES SEJA UM DOADOR




Legislação sobre o Sistema Nacional de Transplantes

O Brasil possui hoje um dos maiores programas públicos de transplantes de órgãos e tecidos do mundo. Com 548 estabelecimentos de saúde e 1.376 equipes médicas autorizados a realizar transplantes, o Sistema Nacional de Transplantes está presente em 25 estados do país, por meio das Centrais Estaduais de Transplantes. Para ser um doador, não é necessário fazer nenhum documento por escrito. Basta que a sua família esteja ciente da sua vontade. Assim, quando for constatada a morte encefálica do paciente, uma ou mais partes do corpo que estiverem em condições de serem aproveitadas poderão ajudar a salvar as vidas de outras pessoas. Lembre-se que alguns órgãos podem ser doados em vida. São eles: fígado, rim, pâncreas e medula óssea.
A política Nacional de Transplantes
A política Nacional de Transplantes de órgãos e tecidos está fundamentada na Legislação (Lei nº 9.434/1997 e Lei nº 10.211/2001), tendo como diretrizes a gratuidade da doação, a beneficência em relação aos receptores e não maleficência em relação aos doadores vivos. Estabelece também garantias e direitos aos pacientes que necessitam destes procedimentos e regula toda a rede assistencial através de autorizações e reautorizações de funcionamento de equipes e instituições. Toda a política de transplante está em sintonia com as Leis nº 8.080/1990 e nº 8.142/1990, que regem o funcionamento do SUS.
Consulta Pública (Portaria GM 2.040)
O Ministério da Saúde, considerando que o Processo Doação/Transplantes é uma prioridade desse governo, propõe a consulta pública do documento "Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes que Regula as Atividades Técnicas e Operacionais de Captação, Distribuição e Transplantes de Órgãos, Partes e Tecidos"...
Seja um doador
O passo principal para você se tornar um doador é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo de ser doador. Não é necessário deixar nada por escrito. A doação de órgãos pode ocorrer a partir do momento da constatação da morte encefálica. Em alguns casos, a doação em vida também pode ser realizada, em caso de parentesco até 4ºgrau ou com autorização judicial (não parentes).
Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo
Microscopia eletrônica de varredura da parede de uma vênula pertencente ao órgão dental de cão. A seta aponta a elevação na parede provocada pela presença de um leucócito que se aproxima da fenda aberta no vaso. Vemos aqui o resultado da fase irritativa da inflamação, a qual origina o aumento da permeabilidade vascular, com a abertura de fendas no vaso, para a saída de líquido e células.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009


PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV)
Human papilomavirus

O papilomavírus (Human papillomavirus), conhecido com a abreviatura HPV é um vírus que infecta pessoas de ambos os sexos em qualquer faixa etária. Hoje são conhecidos mais de 70 tipos, sendo que 20 destes foram isolados, estudados e testados fornecendo fortes evidências que estão diretamente relacionados a doenças do trato genital feminino e masculino, principalmente ao câncer invasor de colo uterino. Em mais de 90% dos casos de câncer de colo de útero o HPV está presente, sendo os mais prevalentes os tipos 6, 11, 42, 43, 44, 31, 33, 35, 51, 52, 58, 16, 18, 45 e 56. Outros tipos deste vírus causam verrugas comuns, benignas, nas mãos e pés, que podem desaparecer sem nenhum tratamento. Podem também provocar verrugas nos genitais e se não tratadas podem provocar mudanças na fisiologia celular transformando-a em célula cancerosa. O mecanismo básico para esta transformação está na capacidade do vírus interferir no genoma celular, incorporando algumas proteínas virais no cromossomo da célula, fazendo com que ela multiplique-se de forma acelerada e desordenada, originando o câncer. É importante salientar que nem todas as mulheres portadoras do HPV vão desenvolver câncer uterino ou verrugas no futuro, pois se seu sistema imunológico for eficiente, poderá facilmente eliminar este vírus.
O HPV está tão disseminado na população que a Organização Mundial de Saúde estima que aproximadamente 630 milhões de pessoas no mundo estão infectadas por ele. Muitas destas pessoas são portadoras assintomáticas, sem nenhuma manifestação clínica evidente, transmitindo o vírus sem saber. Situações como baixas condições sócio-econômicas, multiplicidade de parceiros sexuais, inicio precoce da atividade sexual, tabagismo, falta de higiene íntima adequada e falta do uso de preservativos contribuem para o desenvolvimento de tumores malignos. O HPV é transmitido principalmente pela atividade sexual e por ser altamente contagioso, poderá infectar a pessoa em uma única exposição. A camisinha não evita a transmissão, uma vez que ela não abrange todo órgão sexual. Estudos indicam que é possível a contaminação nos dois ou três primeiros anos de inicio da atividade sexual, principalmente entre os jovens, e que as lesões aparecem nos dois ou três primeiros meses após este contágio. Ainda não se sabe se a gestante transmite o HPV ao filho por via placentária, perinatal ou pós natal.
Os sinais mais comuns, primeiramente observados são as verrugas localizadas nas partes externas dos genitais, tanto no homem quanto na mulher, pois podem atingir uma grande área e muitas vezes são incômodas e dolorosas. Estas verrugas podem possuir a forma de couve flor, salientes, de coloração castanha-claro, marrom ou avermelhadas. Também podem ter a forma de condilomas acuminados, popularmente denominadas “crista de galo”. Quando estão localizados no colo do útero, vagina, uretra também podem ser sintomáticos ou não. No homem as lesões podem se múltiplas, de tamanho variado, localizando-se mais freqüentemente na glande, prepúcio e região perianal.
. Além disso, o papanicolau tem importância relevante na pesquisa de células com alterações malignas ou pré-malignas e no rastreamento do câncer invasivo do útero. Muitas vezes mesmo sem lesão aparente já se observa estas variações celulares, dado importante para programas preventivos. Outro exame associado ao papanicolau é a colposcopia. É um exame realizado com o colposcópio, um aparelho composto de iluminação e lentes especiais de aumento que permite a ampliação do campo visual e analisa diretamente do tecido uterino detectando lesões invisíveis a olho nu, antecipando assim o tratamento específico, evitando a propagação da lesão no futuro. Outros exames serão indicados e realizados de acordo com a necessidade e característica de cada paciente.
Estes exames proporcionam um diagnóstico mais precoce facilitando o tratamento, pois a lesão inicial tem mais chance de ser tratada com maior sucesso, evitando uma maior agressividade do vírus. Não existe medicamento específico contra o HPV. Torna-se imperativo a estimulação do sistema imunológico do (a) paciente para que ele combata a infecção através de boa alimentação, abandono do tabagismo, exercício físico, etc. As lesões menores são tratadas com agentes tópicos com podofilina, ácido tricloroacético ou cauterização. As maiores, de acordo com suas características eventualmente serão retiradas cirurgicamente. Pacientes aidéticos, transplantados e imuno-suprimidos são mais susceptíveis à infecção respondendo mal aos tratamentos. Após tratamento e desaparecimento das lesões os (as) pacientes são orientados e notificados da possibilidade de recorrência da doença. As mulheres tratadas deverão seguir controle a cada três meses, por seis meses, em seguida a cada 6 meses por 12 meses e a pós este período anualmente se não houver recidiva. O tratamento do condiloma não elimina HPV, e sim a lesão provocada por ele, sendo que os pacientes e seus parceiros devem ser orientados de que podem ser infectantes, mesmo na ausência de lesões visíveis.

NOVIDADES












Sangue de cordão umbilical criopreservado em banco privado combate leucemia

Foi publicado este mês, no periódico internacional Jounal of Pediatrics, o relato de caso em que foi usado sangue de cordão umbilical autólogo para tratamento de leucemia linfoblástica aguda em uma menina que na época tinha 3 anos.

O transplante foi realizado há três anos utilizando o sangue de cordão umbilical da própria criança após o tratamento tradicional com quimioterápicos ter falhado. O sangue utilizado de cordão já estava guardado em um banco privado há 4 anos.

Segundo os médicos do "Advocate Hope Children's Hospital", hospital onde foi realizado o procedimento, uma recaída da criança parece ser muito pouco provável e a qualidade de vida que ela apresenta no momento é muito melhor do que se tivesse recebido células-tronco de um doador.

MORANGO AUXILIA O FUNCIONAMENTO DO CÉREBRO


De acordo com a publicação do Berry Health Symposium de 2009, estudos comprovam que, além de gostoso, o morango é um excelente aliado para a melhora da nossa função cognitiva.
“É normal que conforme ficamos mais velhos, a nossa função cerebral diminua e por isso temos mais dificuldade de aprendizagem, lentidão na parte motora, perda de memória. Isso ocorre principalmente, porque as células inflamam e oxidam, é aí que o morango pode ajudar”, explica a nutricionista Daniela Jobst.
Além do aroma e sabor agradável, a fruta que é muito consumida nesta época, possui antioxidantes capazes de prevenir essa inflamação e oxidação das células, conseqüentemente melhorando nossa memória e função motora.
Inclua esta fruta em sua dieta, além de deliciosa, é muito benéfica para sua saúde e cérebro

sábado, 5 de setembro de 2009






Rastreamento de Dislipidemia e Saúde Cardiovascular na Infância
Crianças com história familiar de dislipidemia ou de doença cardiovascular precoce deverão ser investigadas para elevação do colesterol em idade precoce (de 2 até 10 anos), de acordo com o que a Academia Americana de Pediatria publicou recentemente em sua revista científica Pediatrics.
A academia ainda diz que a criança deve ser submetida à dosagem do perfil lipídico de jejum se a história familiar é desconhecida ou a criança tem outros fatores de risco (sobrepeso, índice de massa corporal > percentil 85 e <> percentil 95; pressão sanguínea > percentil 95; tabagismo ou diabetes).
O teste recomendado para a triagem é o perfil lipídico de jejum. Se os níveis estão dentro dos valores de referência na avaliação incial, a criança deverá ser novamente submetida a rastreio em 3 a 5 anos.
Mudanças na dieta e aumento da atividade física são recomendados na abordagem de pacientes pediátricos com risco aumentado para doença cardiovascular e com LDL elevado. Para pacientes com sobrepeso ou obesos e que têm triglicérides elevado ou baixas concentrações de HDL, o controle do peso é o primeiro tratamento, o que inclui aconselhamento nutricional e aumento de atividade física para melhorar o balanço energético.
Intervenções farmacológicas deverão ser consideradas em pacientes com pelo menos 8 anos de idade. O objetivo é a concentração de 160mg/dl para o colesterol LDL, mas em crianças de alto risco, com forte história familiar de doença cardiovascular, especialmente obesas, diabéticas, com síndrome metabólica e outras situações de alto risco, a concentração de LDL tão baixa quanto 130mg/dl ou mesmo 110mg/dl é justificada.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

RUBÉOLA
Rubella virus


Recentemente o Ministério da Saúde promoveu um intenso programa de âmbito nacional para a vacinação contra rubéola com objetivo de erradicar ou obter total controle em relação à disseminação da doença. Verificou-se uma acentuada elevação de casos de rubéola principalmente entre os homens o que motivou a vacinação em massa, tanto nos homens quanto nas mulheres em idade fértil.
Tal preocupação é motivada pela alta porcentagem de bebês que podem ser infectados pela mãe e provavelmente portadores de seqüelas permanentes com surdez, cegueira, retardo mental, anormalidades cardíacas, entre outras.
O homem é o único hospedeiro natural do vírus e a circulação na população perpetua a doença, com epidemias ocasionais em qualquer parte do mundo. É uma enfermidade que se manifesta com maior freqüência na primavera e em países de clima temperado. O agente etiológico da rubéola e um vírus denominado de Rubella vírus (RUBV), existindo apenas um sorotipo. .
A prevenção e controle da rubéola consiste nos cuidados de higiene dos pacientes, evitando contato íntimo com o mesmo, promovendo freqüentes trocas de roupas de cama, não as misturando com as de outras pessoas ao lavar, passá-las bem com ferro quente e participação de programas de vacinação. As mulheres em idade fértil devem ser orientadas para o controle de seus registros de vacinas principalmente se tem a intenção de engravidar em futuro próximo, médio ou longo. Torna-se importante também que os jovens adolescentes e adultos sejam conscientizados da importância da vacinação, esclarecendo que eles, se portadores do vírus, serão transmissores dos mesmos.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

DOENÇA DE ADDISON


Sinônimos:
Insuficiência Adrenal Primária, Insuficiência Supra-Renal.




Essa doença tem como caracteristica à insuficiência na produção de hormônios da glândula supra-renal ou adrenal. Ela pode ser causada por varias causas, sendo uma das mais principais a doença auto-imune, as doenças infecciosas granulomatosas como tuberculose e a blastomicose e as doenças neoplasicas.Em pacientes imune deprimidos, como os portadores de AIDS, pode ser devida a infeccões por citomegalovirus e fungos.


Na doença de causa auto-imune, o organismo desenvolve anticorpos contra a glândula adrenal, principalmente contra suas enzimas, provocando insuficiência da produção dos seus hormônios. Nesta situação ocorrem freqüentemente diversas outras doenças auto-imunes associadas caracterizadas como Insuficiência Poliglandular Tipo 1 e Tipo 2. O tipo 1 ocorre predominantemente na infância e a insuficiência adrenal pode estar associada a hipoparatireoidismo, hipogonadismo hipergonadotrófico, caracterizado por falência ovariana ou testicular, anemia perniciosa (megaloblástica) conseqüente à gastrite atrófica auto-imune, infecção crônica por cândida, hepatite auto-imune e mais raramente calvície. O tipo 2 inclui a tireoidite de Hashimoto (que pode provocar o hipotireoidismo primário); o diabete melito do tipo 1, o vitiligo e o hipogonadismo hipergonadotrófico.
Nas situações em que a insuficiência adrenal é decorrente de doenças infecciosas, o paciente pode apresentar manifestações clínicas características destas doenças, tais como a tuberculose, a blastomicose sul-americana, a histoplasmose, a ciromegalovirose, entre outras.
Raramente a insuficiência adrenal pode ocorrer também em decorrência de metástases bilaterais nas adrenais, em especial de tumores de mama, pulmão e cólon, e do envolvimento por linfomas. Esta alteração só ocorre quando houver a destruição de mais de 90% do tecido adrenal funcionante.

A doença de Addison progride lentamente, e os sintomas podem ser discretos ou ausentes até que ocorra uma situação de stress. Os sintomas mais comuns são:

  • Morte;
  • Fadiga crônica com piora progressiva;
  • Fraqueza muscular;
  • Perda de apetite;
  • Perda de peso;
  • Náusea e vômitos;
  • Diarréia;
  • Hipotensão que piora ao se levantar (hipotensão ortostática);
  • Áreas de hiperpigmentação (pele escurecida), conhecido como melasma suprarrenal;
  • Irritabilidade;
  • Depressão;
  • Vontade de ingerir sal e alimentos salgados;
  • Hipoglicemia (mais severa em crianças);
  • Nas mulheres, o ciclo menstrual torna-se irregular ou ausente;
  • Tetania (particularmente após tomar leite) devido ao excesso de fosfato;
  • Adormecimento das extremidades, algumas vezes com paralisia dos mesmos, devido ao excesso de potássio;
  • Eosinofilia;
  • Poliúria.

Nos estágios iniciais a doença é de difícil diagnóstico, devendo ser suspeitada em todas as pessoas que apresentam os sintomas e sinais acima descritos. Para estabelecer o diagnóstico o médico necessita de dosagens bioquímicas de sódio, potássio, creatinina e glicose. São necessárias também dosagens de hormônios como o cortisol, aldosterona, ACTH e da Atividade de Renina Plasmática. Em algumas situações o diagnóstico só pode ser estabelecido pelo teste de estímulo do cortisol após a administração de ACTH sintético por via endovenosa (Teste do ACTH). Uma vez confirmado o diagnóstico bioquímico e hormonal, são necessários exames de imagem do tórax, da supra-renal e eventualmente da hipófise. Dependendo da suspeita clínica, são necessários também exames para determinar a causa da doença, incluindo a pesquisa de anticorpos antiadrenal, pesquisa de bacilos da tuberculose, pesquisa de fungos ou reações imunológicas para as diversas infecções associadas. Na situação em que a tomografia computadorizada das adrenais demonstra aumento de volume das glândulas, poderá ser necessário uma punção aspirativa para obtenção de material a ser submetido a exame citopatológico, bacterioscópico e bacteriológico.




O tratamento envolve a reposição do cortisol e, se necessário, de fluoridrocortisona para reposição de aldosterona, além do tratamento da causa de base, que em alguns casos pode reverter a insuficiência adrenal.

A insuficiência adrenal só pode ser evitada pela prevenção das doenças infecciosas que a podem desencadear, não sendo previníveis as de causa auto-imune.
O paciente portador de insuficiência adrenal deve ser orientado no sentido de se prevenir das crises agudas e que podem levá-lo a correr risco de vida se não forem adequadamente diagnosticadas e tratadas.