sexta-feira, 23 de outubro de 2009





A utilidade da proteína C reativa na diferenciação entre pneumonia bacteriana e não-bacteriana em crianças: uma metanálise de 1230 crianças.



Considerando a dificuldade para se diferenciar a etiologia (entre bacterianas e não-bacterianas) das pneumonias comunitárias em crianças, o departamento de Pediatria da Universidade de Temple, na Filadelfia, realizou uma metanálise para avaliar se a concentração sérica da proteína C reativa (PCR) é um bom preditor para o diagnóstico de pneumonia bacteriana aguda.



Os estudos foram incluídos quando: a idade dos pacientes era de um mês a 18 anos; a PCR foi quantificada em todos os pacientes sob suspeita de doença pulmonar infecciosa; foi utilizado o ponto de corte da concentração sérica de PCR entre 30 mg/dL e 60 mg/dL para distinção entre causas bacterianas e não-bacterianas; as doenças eram agudas; uma radiografia de tórax foi realizada como parte da avaliação inicial.



Oito estudos preencheram os critérios de inclusão, perfazendo em conjunto uma população estudada de 1230 pacientes, com incidência de 41% de infecções bacterianas. As crianças com pneumonia bacteriana apresentaram com maior freqüência concentrações de PCR acima de 35 mg/dL a 60 mg/dL (odds ratio = 2,50, intervalo de confiança 95% = 1,20-5,55).



Apesar da análise da sensibilidade ter demonstrado que a diferença foi robusta, houve significativa heterogeneidade entre os estudos (p<0,001).



Bibliografia



Flood RG, Badik J, Aronoff SC. The utility of serum C-reactive protein in differentiating bacterial from nonbacterial pneumonia in children: ameta-analysis of 1230 children. Pediatr Infect Dis J. 2008 Feb; 27 (2):95-9.

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