quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A arte da gentileza









Acabei de ler um livro chamado "A Arte da Gentileza", escrito pelo psicoterapeuta Piero Ferruci. O prefácio é do Dalai Lama, que diz ser a gentileza um manancial que gera outras qualidade positivas.







Vale a pena ter consideração pelas pessoas, porque a nossa felicidade está completamente, visceralmente, ligada à felicidade dos outros. Quando a sociedade sofre, nós também sofremos. Quando abrigamos em nossos corações e mentes qualquer grau de hostilidade, isto causa um grande sofrimento. Por isso jamais podemos prescindir da gentileza e da compaixão.

 





Quando você trata as pessoas com respeito e consideração, você tem uma grande vantagem: a comunicação se torna mais fácil. Com isso, você vai gerar um ambiente amistoso, onde não há necessidade de esconder o que estamos sentindo ou o que fazemos. Você automaticamente vai afastar os sentimentos de medo, dúvida, insegurança e as pessoas vão achar mais fácil confiar em você.







Temos certeza de que cultivar estados mentais positivos como gentileza e compaixão melhora sua saúde psicológica e consequentemente fará você se sentir mais feliz.







A primeira qualidade sem a qual não é possível ser gentil é a honestidade. Jamais poderá existir gentileza onde as pessoas têm máscaras e são fantasmas. É preciso que todos tenham uma porção de qualidades. Vamos citar algumas: calor humano, perdão, confiança, total atenção, empatia, humildade, paciência, generosidade, respeito, flexibilidade, lealdade, gratidão.







Isso tudo faz parte da lista, mas não podemos esquecer do mais importante, a alegria. Não levar muito a sério as contradições dos absurdos da vida e saber com elas cultivar o bom humor. Qualquer um que possui esta qualidade está livre dos excessos emocionais e dos dramalhões dos cotidianos.







Se o mundo fosse mais gentil, viveríamos muito melhor. O grande remédio universal para todos os males é a gentileza. Os indivíduos só podem se sentir bem se puderem ser capazes de cuidar um dos outros, de amar um aos outros. Com isso nossos relacionamentos vão sempre melhorar e também vamos nos sentir mais felizes quando agirmos melhor.









www.hermespardini.com.br

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Câncer de Pulmão


O cigarro é a principal causa de câncer de pulmão, sendo que a sua letalidade é altíssima, mata 85% dos pacientes e apenas 15% dos casos podem ser diagnosticados precocemente. Outro aspecto de extrema importância é que o cigarro prejudica, e muito, quem não fuma. Os fumantes passivos também estão propícios a terem câncer de pulmão, os dados mostram que 25% a 46% das mulheres que morrem de câncer de pulmão e 13 a 37% dos homens que morrem da mesma doença não são fumantes, mas adquiriram a doença com a convivência com fumantes. Além do câncer de pulmão, outras doenças são causadas pelo cigarro, como câncer de colo uterino, o câncer de laringe, de boca, de pâncreas, bexiga, esôfago, estômago e rim. O tabaco também pode ser associado ao infarto e às doenças vasculares, como o derrame cerebral. As pesquisas demonstram também que o fumo é a causa principal de bronquites crônicas e enfisemas pulmonares. Como se não bastasse, em mulheres grávidas, o cigarro causa partos prematuros e o nascimento de crianças com peso abaixo do normal.
O foto abaixo representa a Arte do Cariri:

terça-feira, 24 de novembro de 2009

TESTE DO PEZINHO

Você sabe para que é feito o Teste do Pezinho?




                                                                                                           


Teste do Pezinho é a forma mais comum de se referir aos exames de laboratório que fazem parte da Triagem Neonatal. O exame passou a ser assim chamado porque a coleta do sangue é feita na parte lateral do calcanhar do recém-nascido. Na verdade, não é um único exame, mas um conjunto de exames desenvolvidos para identificar, dentro da população aparentemente saudável, bebês que possam apresentar doenças genéticas e infecciosas congênitas que geralmente não se manifestam ao nascimento, mas que necessitam ser tratadas precocemente, para impedir complicações e sequelas.





A triagem neonatal é considerada, no mundo todo, uma das ações preventivas mais importantes dentro da Pediatria. No Brasil, o Ministério da Saúde criou em 2001 o Programa Nacional de Triagem Neonatal por meio de uma portaria que torna obrigatória a realização da triagem de quatro doenças (fenilcetonúria, fibrose cística, hipotireoidismo congênito e anemia falciforme) em todas as crianças nascidas em território nacional. O programa já está em funcionamento em alguns estados e está em fase de implantação em outros. Existe um número maior de doenças que podem ser incluídas, além daquelas determinadas pelo Ministério da Saúde, e cujos exames são oferecidos por laboratórios privados. A decisão sobre quantas e quais serão investigadas deve ser tomada pelo médico da criança, juntamente com a família.





O momento ideal para a realização da coleta de sangue é entre 3 e 7 dias de vida. Antes de três dias, o bebê ainda não se alimentou o suficiente para que as alterações possam ser detectadas pelo exame. Após uma semana de vida, algumas das alterações causadas pelas doenças podem já ter se manifestado, tornando-se, às vezes, irreversíveis.



É importante lembrar que qualquer anormalidade encontrada no Teste do Pezinho deve ser confirmada por outros exames, a serem solicitados pelo pediatra. Os testes de triagem não são considerados definitivos para o diagnóstico.



Dra. Letícia Leão

Médica Pediatra
Geneticista


domingo, 22 de novembro de 2009

ECLAMPSIA



 Eclampsia é a forma mais grave da doença  pré-eclampsia. A doença é caracterizada pela hipertensão (alta     pressão arterial) e proteinúria (presença de proteína na urina). Acomete mulheres na segunda metade da gravidez (após a 20ª semana de gestação).




A causa da pré-eclampsia ocorrer durante a gravidez é desconhecido. Sabe-se, no entanto, que a existência da placenta é obrigatória e que não precisa existir o feto. Alguns tumores placentários provocam pré-eclampsia sem que haja feto. A doença desaparece assim que a placenta sai do organismo da mulher.



A forma mais amena da doença é chamada de pré-eclampsia leve e a mulher pode até não notar sintomas. Por vezes, percebe-se um pequeno inchaço. A necessidade de se realizar um bom pré-natal é imensa durante toda a gravidez. O médico aferirá a pressão e fará freqüentes exames de urina para identificar a doença.



Já na pré-eclampsia grave, além do aumento da pressão arterial e proteinúria, inchaço, pode-se notar cefaléia (dor de cabeça), cansaço, sensação de ardor no estômago e alterações visuais ligeiras. Quando a eclampsia estiver iminente acontecerá hemorragias vaginais e diminuição dos movimentos do seu bebê.



A eclampsia é caracterizada quando a mulher com pré-eclampsia grave convulsiona ou entra em coma. A mulher tem convulsões porque a pressão sobe muito e, em decorrência disso, diminui o fluxo de sangue que vai para o cérebro. Essa é a principal causa de morte materna no Brasil atualmente.



Em cerca de 10% das gestações há a incidência de hipertensão, em sua maioria, na forma de pré-eclampsia leve. Os casos de eclampsia e pré-eclampsia ocorrem geralmente no oitavo ou nono mês.



Possuem maiores riscos de adquirir a doença as mulheres que engravidam mais velhas ou muito novas, que estão grávidas pela primeira vez, que têm histórico de diabetes, pressão alta, pré-eclampsia ou eclampsia, se há alguém na família que já teve a pré-eclampsia, e obesas. Porém, as mulheres que têm pressão normal e sem histórico também podem ser acometidas.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

terminologia Unificada da Saúde Suplementa-TUSS

    









Desde o dia 31 de março, de acordo com a Instrução Normativa nº 30 de 9 de setembro de 2008 da ANS, a codificação e nomenclatura da CBHPM passam a ser utilizadas como referencias dentro da saúde suplementar por meio da Terminologia Unificada da Saúde Suplementar (TUSS).



Este importante passo é resultado do trabalho desenvolvido pelo Comitê de Padronização de Informações de Saúde Suplementar (COPISS), grupo do qual a AMB faz parte, que comparou e compatibilizou os procedimentos que compunham a CBHPM e o Rol de Cobertura Mínima da ANS.



A normativa determina que "as operadoras de planos privados de assistência à saúde e prestadores de serviços de saúde deverão obrigatoriamente adotar a TUSS, conforme proposto pela AMB, para codificação de procedimentos médicos.



Foi acertado ainda que será responsabilidade da AMB definir a codificação e os termos que constituirão a TUSS e mantê-la, atualizá-la e divulgá-la no que se refere a procedimentos médicos. As propostas serão encaminhadas à ANS por meio do COPISS.





Acesse o conteúdo da TUSS aqui





Fonte: http://www.amb.org.br/teste/tuss.html

sábado, 14 de novembro de 2009

Você Sabia ?



A citometria de fluxo, além do monitoramento quantitativo das subclasses de linfócitos e a avaliação das linhagens linfocitárias, oferece a pesquisa do painel proliferativo no auxílio diagnóstico das leucemias e linfomas.




A pesquisa de IgE para identificação de alergias é realizados nos equipamentos Unicap 1000, da Phadia, que além da padronização mundial oferece o maior menu de alérgenos comprovadamente detectáveis. A pesquisa de sorologia para o diagnóstico de doenças infecciosas abrange todas as doenças frequentes no nosso meio, além das raras, cujos métodos diagnósticos tenham aprovação pelo Ministério da Saúde.

Anatomia Patológica,Citopatologia e Imunopatologia

  
















A Anatomia Patológica realiza o exame morfológico ou anatomopatológico de amostras de variados tecidos e órgãos, como biópsias e peças cirúrgicas simples ou complexas, como, por exemplo, gastrectomia, colectomia e mastectomia, além do estudo morfológico intraoperatório, com interface hospitalar, da necropsia fetal e da revisão de lâminas.





A Citopatologia realiza exames convencionais e especiais. A citologia oncótica cérvico-vaginal, também chamada exame de Papanicolaou, citologia oncótica, exame preventivo de câncer do colo uterino ou preventivo. As citologias especiais representam os exames de líquidos de diversos sítios anatômicos, obtidos, principalmente, por procedimentos de punção e aspiração. A citologia em meio líquido representa o aprimoramento da citologia oncótica cérvico-vaginal, que permite a análise sem interferentes, como sangue, células inflamatórias e muco.



A Imunopatologia realiza exames de imunohistoquímica e imunofluorescência, procedimentos que utilizam anticorpos como reagentes de grande especificidade para a detecção de antígenos que marcam estruturas teciduais e celulares, possibilitando, por exemplo, a detecção de depósitos de imunoglobinas nas imunopatias; receptores de secreção hormonal; marcadores de células neoplásicas; fatores de proliferação celular, de angiogênese tumoral, oncogenes e proteínas associadas; agentes infecciosos.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Biomedicina X Medicina


Pérolas da Biomedicina

Um paciente chega segurando um vidro de Urina na recepção do Laboratorio e solta um pedido em estilo pérola:
Gênio: "Queria fazer um Hemograma de Urina ! "
Nota: Hemograma é um exame feito com SANGUE!!!
rsrsrs

A Prof entregando as provas corrigidas, quando o aluno recebe sua prova e comenta que a professora a corrigiu com caneta rosa.... Eis que outro aluno responde pérolamente:
Gênio: " Que isso ! Só porque você é São Paulino !!!"
hauhauhauhauha

Um Transex traveco chega no Lab e pede pérolamente um exame um tanto peculiar para seu Gênero-Biologico-sexual:
Gênio: " Eu quero um Beta-HCG por favor ! "
Nota: Beta HCG é um exame de gravidez >_>
hauhauhau

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

domingo, 8 de novembro de 2009

Qual a diferença entre a ciclooxigenase-1 (COX 1) e ciclooxigenase-2 (COX 2)?















A COX-1 e a COX-2 são prostaglandinas sintases, ou seja, são enzimas que catalisam a produção de mediadores lipídicos a partir do ácido araquidônico. Esses mediadores lipídicos são conhecidos como prostaglandinas ou tromboxanos. É provável que a enzima COX-1 seja mais constitutiva, pois é encontrada em concentrações constantes em várias células do nosso corpo. Já a COX-2 parece ter um papel mais esporádico sendo induzida quando necessário, em casos de inflamação, câncer, ou outras situações onde há aumento da produção dessas prostaglandinas e tromboxanos. Esta é uma explicação simplificada sobre essas duas enzimas uma vez que a própria COX-1 também pode ser induzida a aumentar ou diminuir sua concentração em uma variedade de situações.



As estruturas primárias e secundárias das COX-1 e COX-2 são semelhantes, e suas estruturas terciárias são ainda mais parecidas. A COX-2 possui um canal hidrofóbico perto do seu sítio ativo, o que lhe fornece uma estrutura terciária com uma grande capacidade de acomodar inúmeros ligantes, tendo assim uma grande afinidade a vários substratos.



O que precisamos saber para verificar se os inibidores de COX-2 são mais bem tolerados que os inibidores não específicos da COX, sendo ambos igualmente analgésicos?



Para que possamos afirmar que os inibidores da COX-2 sejam superiores aos inibidores da COX-1 temos que atender a esses dois requisitos no que tange os efeitos colaterais no trato gastrintestinal:



1. Os inibidores da COX-2 não devem bloquear as enzimas COX-1 em áreas relevantes, no trato gastrintestinal ou em plaquetas a uma concentração da droga no plasma clinicamente relevante.

2. Os pontos clínicos finais da toxicidade gastrintestinal devem refletir a atividade da COX-1.



E, logicamente, ambas drogas devem oferecer a mesma analgesia.



Referências:

1. Kurumbail RG, Stevens AM, and Gierse JK. Structural basis for selective inhibition of cyclooxygenase-2 by anti-inflammatory agents. Nature 1996; 384:644-8.

2. FitzGerald GA, and Patrono C. The coxibs, selective inhibitors of cyclooxygenase-2. N Engl J Med 2001; 345:433-42.






sexta-feira, 6 de novembro de 2009

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Mudar estilo de vida pode reduzir 28% dos casos de câncer de mama


O câncer de mama é o segundo tipo da doença mais frequente no mundo. No Brasil, é o que mais leva a morte entre as mulheres, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Um alento para os números alarmantes é que mudanças no estilo de vida podem prevenir 28% dos casos no Brasil, como estima a revisão de estudos promovida pelo Fundo Mundial de Pesquisas sobre o Câncer.
Um dos hábitos prejudiciais que devem ser evitados é a ingestão excessiva de álcool. "Beber acaba aumentando as chances de ter câncer de mama porque altera os níveis hormonais, como o do estrogênio. Caso tenha células precursoras de câncer, essas taxas elevadas podem favorecer a multiplicação delas".Vale lembrar que toda mulher produz estrogênio, mas existe uma atuação importante dele no desencadeamento da patologia. Se o consumo de bebidas alcoólicas fosse moderado, com no máximo um drinque por dia (uma lata de cerveja, um cálice de vinho, uma dose de bebida destilada), reduziria em 6% a incidência do problema.
O excesso de peso precisa ser eliminado. É que os quilos a mais na balança significam alteração nos níveis hormonais. "Além disso, quando as células de gordura estão repletas, liberam fatores pró-inflamatórios. É como se a pessoa estivesse em um processo de inflamação generalizada, o que a torna mais vulnerável a fatores cancerígenos." O recomendado é que o índice de massa corporal não ultrapasse 25, prevenindo 14% dos diagnósticos. O sedentarismo faz parte dos costumes inadequados. Colocar o corpo em ação queima as gordurinhas e equilibra os hormônios. Mas não basta praticar exercícios. Tem de ser em ritmo moderado, como uma caminhada mais acelerada, e por, no mínimo, 30 minutos diários. Com o tempo, a dica é tentar aumentar a intensidade ou estender o período. A medida isolada pode diminuir em 11% os casos de câncer de mama.
Amamentar também tem seus méritos quando o assunto é reduzir os riscos de desenvolver câncer de mama, mas não entrou nessa pesquisa do Fundo Mundial de Pesquisas sobre o Câncer. "Não foi computado na conta porque não há estimativas de quanto a população brasileira está amamentando", falou o nutricionista do Inca. "Mas amamentar diminui entre 10% e 20% os riscos da mãe ter a doença."
Enquanto o bebê suga o leite, o movimento promove uma espécie de esfoliação do tecido mamário por dentro, segundo Gomes. Assim, se houver células agredidas, são eliminadas e renovadas. "Quando termina a lactação, várias células se autodestroem, entre elas algumas que poderiam ter lesões no material genético." Outro benefício é que as taxas do hormônio feminino estrogênio caem durante o período de aleitamento.
A história familiar é um importante fator de risco para o câncer de mama, especialmente se uma ou mais parentes de primeiro grau foram acometidas antes dos 50 anos. Entretanto, o problema de caráter familiar corresponde a aproximadamente 10% do total de casos.
A menarca precoce (primeira menstruação), a menopausa tardia (após os 50 anos), a ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos e não ter filhos também fazem parte da lista, assim como a idade.


http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI3959803-EI1497,00-Mudar+estilo+de+vida+pode+reduzir+dos+casos+de+cancer+de+mama.html

domingo, 1 de novembro de 2009

Adolescência e Gravidez





A adolescência implica num período de mudanças físicas e emocionais considerado, por alguns, um momento de conflitivo ou de crise. Não podemos descrever a adolescência como simples adaptação às transformações corporais, mas como um importante período no ciclo existencial da pessoa, uma tomada de posição social, familiar, sexual e entre o grupo.



A puberdade, que marca o início da vida reprodutiva da mulher, é caracterizada pelas mudanças fisiológicas corporais e psicológicas da adolescência. Uma gravidez na adolescência provocaria mudanças maiores ainda na transformação que já vinha ocorrendo de forma natural. Neste caso, muitas vezes a adolescente precisaria de um importante apoio do mundo adulto para saber lidar com esta nova situação.



Porque a adolescente fica grávida é uma questão muito incômoda aos pesquisadores. São boas as palavras de Vitalle & Amâncio (idem), segundo as quais a utilização de métodos anticoncepcionais não ocorre de modo eficaz na adolescência, inclusive devido a fatores psicológicos inerentes ao período da adolescência. A adolescente nega a possibilidade de engravidar e essa negação é tanto maior quanto menor a faixa etária.


SAÚDE MENTAL



Saúde mental é um termo usado para descrever um nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional ou a ausência de uma doença mental. Na perspectiva da psicologia positiva ou do holismo, a saúde mental pode incluir a capacidade de um indivíduo de apreciar a vida e procurar um equilíbrio entre as actividades e os esforços para atingir a resiliência psicológica.




A Organização Mundial de Saúde afirma que não existe definição "oficial" de saúde mental. Diferenças culturais, julgamentos subjectivos, e teorias relacionadas concorrentes afectam o modo como a "saúde mental" é definida.[1]


























Avaliação laboratorial da resistência à aspirina



O termo resistência à aspirina tem sido utilizado para descrever a ocorrência de evento cardiovascular apesar do uso regular de doses recomendadas de aspirina como prevenção secundária ou primária em pacientes de alto risco. O termo mais apropriado seria ausência de resposta ao tratamento, visto que existem múltiplas potenciais causas de falha ao tratamento com aspirina. Os mecanismos para resistência à aspirina não estão totalmente estabelecidos e a origem é quase sempre multifatorial, uma combinação de fatores clínicos, biológicos e genéticos afetando a função plaquetária (1).



Para se evidenciar a resistência à aspirina através de exames laboratoriais, existem alguns testes possíveis. O teste padrão-ouro é a agregometria óptica, que mensura a inibição da COX-1 pela aspirina. A determinação pode ser feita também pela medida de tromboxane-B2 no soro ou medida dos níveis de 11-dehidrotromboxane-B2 urinário, entre outros testes. A prevalência de resistência à aspirina definida pelos diferentes testes variou amplamente nos vários estudos reportados. Quando foi utilizado o teste padrão-ouro, agregometria óptica, a prevalência foi de 0,4% a 9%. Ao se utilizar outros testes de menor acurácia, a prevalência foi maior, chegando a 35% (2).



Há, também, evidências de que a dose de aspirina afeta os resultados dos testes de resistência à aspirina, indicando aumento de prevalência de resultados positivos quando utilizado doses menores deste medicamento. Devido às implicações terapêuticas, estudos adicionais são necessários para determinar se a resistência à aspirina é ou não dose depentente.



Outro fator que demonstrou elevada influência na detecção de resistência à aspirina foi a não aderência ao tratamento. A conclusão dos autores que estudaram a resistência à aspirina e sua relação com a não aderência ao tratamento, é de que resistência à aspirina é muito incomum em pacientes aderentes à medicação. Faz-se necessária a realização de estudos para avaliação de resistência à aspirina em pacientes nos quais a aderência ao tratamento tenha sido documentada por mensuração dos níveis séricos de salicitato (2).



Os estudos de desfechos clínicos, até o momento, são limitados por motivos diversos como amostragem pequena, definições variadas para resistência à aspirina, problemas ligados ao delineamento dos estudos, controles inadequados e fatores de confusão. Numerosos testes, com variadas metodologias, sensibilidades e especificidades, foram utilizados para testar a agregação plaquetária. A aplicação clínica da resistência à aspirina necessitará de estudos maiores, definindo resistência antiplaquetária utilizando ensaios consistentes e reprodutíveis, correlacionando os resultados com desfechos clínicos e demonstrando alteração de desfecho relacionado à modificação na estratégia terapêutica, como aumento da dose do agente antiplaquetário, adição ou substituição por um segundo agente (3).



Até o presente momento, não há evidências baseadas em literatura para se recomendar a monitorização laboratorial com teste de resistência à aspirina, como também não há evidências para se recomendar alteração na estratégia terapêutica baseada nos resultados de testes diagnósticos revelando resistência à aspirina (1).



Bibliografia



1. Charles H Hennekens, Donald Cutlip, James L Zehnder. Nonresponse and resistance to aspirin and clopidogrel. Disponível em: http://www.utdol.com/online/content/topic.do?topicKey=platelet/7837&view=print.]



2. James E. Dalen. Aspirin Resistance: Is it Real? Is it Clinically Significant? The American Journal of Medicine(2007)120,1- 4.